segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA

Descrição: C:\Users\oliveira\Documents\SLOGAN anhanguera.jpg
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
CAMPUS MARTE
CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA



Luís Ricardo Moreira Santos  RA: 6659384582





COMPETÊCNIAS PROFISSIONAIS





Trabalho realizado para a disciplina de Competências Profissionais
  sob orientação
  da Professora  Vanir Belo.








SÃO PAULO
2015
O referido texto fala da necessidade que temos em conhecermos o cerne epistemológico dos conceitos chaves na geografia para nos basearmos ao expormos o conteúdo pragmático. Para isso ela destaca que os conteúdos estão contidos dentro da ciência geográfica, que tanto o professor quanto os geógrafos e suas práticas compreendem e formam o conteúdo geográfico.
Selecionar e organizar conteúdos e conceitos é item principal de todo e qualquer Planejamento Curricular de Ensino em qualquer matéria. Na Geografia, essa preocupação não poderia deixar de existir. A partir disso, a seleção e a organização dentro da Geografia necessita de contínua reflexão e questionamento. O que deve ir pra aula? O que é relevante? O que esse saber acrescenta ao aluno? O professor, nesse papel, não pode ser mero transmissor de informações, mas deve ser um agente crítico.
Sabedor disso, é preciso ter em mente que, na Geografia, noções e conceitos são analisados com a preocupação em sua genealogia e gênese, mas tem diversas interpretações pelo tempo. É preciso que o professor saiba acompanhar essa evolução não podendo se preocupar com a formação e aquisição deles.
Essa antiga polêmica com relação a formação do professor, alguns fazendo significativas críticas e outros defendendo, certamente não resolverá suas eventuais falhas e muito menos possibilitará a sugestão de novas propostas se não houver uma vontade individual por parte do próprio professor, ao analisar a formação do profissional percebe-se que a educação passa por momentos difíceis, e que há um descaso dos professores na busca de aperfeiçoamento e isso vem acarretando um grave problema devido as más condições de ensino em algumas instituições, causando a falta de interesse do educador em procurar se aperfeiçoar.
Tendo em vista que a formação do professor se constitui numa questão central no contexto mais amplo da educação brasileira, o presente texto tem como objetivo debater e problematizar sobre os mecanismos responsáveis pela formação do professor de geografia, ressaltando que o saber/fazer docente acarreta uma série de complexidades, devido às quais, em muitos casos, o olhar para sua totalidade é impossível para os professores responsáveis pelas disciplinas de estágio nas instituições de ensino superior do Brasil.

Esses enfrentamentos sobre a formação do professor e do fazer pedagógico, também permeiam o ensino de geografia, tendo vários debates em relação essa formação do profissional em geografia e o qual se vem apresentando como uma forma deficiente, este método de ensino-aprendizagem da geografia caminha lentamente por alguns fatores ser frequentes como as salas de aulas lotadas e isso atrapalha no geral o profissional que acaba de assumir uma sala e sem o domínio em saber lhe dar com o controle de uma turma assim elevada.

geografia que aprendemos à geografia que ensinamos na escola

Descrição: C:\Users\oliveira\Documents\SLOGAN anhanguera.jpg
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
CAMPUS MARTE
CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA



Luís Ricardo Moreira Santos  RA: 6659384582





METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO MÉDIO E EJA





Trabalho realizado para a disciplina Metodologia
 e Prática do Ensino Médio e EJA sob orientação
  da Professora  Vanir Belo.








SÃO PAULO
2015
1. Da geografia que aprendemos à geografia que ensinamos na escola

            A apresentação do texto aborda algumas reflexões de autores acerca das complexas relações entre a Geografia acadêmica e a escolar. Ao introduzirem essa abordagem é mencionada a preocupação e a discussão atual na formação do docente para o ensino da Geografia. Essa preocupação se torna compreensível, visto que, é na formação docente que se pode contribuir para que haja inovações nas formas do ensino da Geografia. Neste contexto, o ensino e a aprendizagem da Geografia apontam alguns caminhos possíveis para que a disciplina cumpra o seu papel nas escolas. Esses caminhos podem ser percorridos desde a formação dos professores da disciplina. 
  O  trabalho em sala de aula precisa permitir ao aluno a compreensão do espaço geográfico, portanto, existe a necessidade de um entendimento constante com o seu próprio espaço para que o aluno amplie sua visão de mundo. Para Schäffer, o vínculo entre a academia e a escola está mais distante do que as aparências supõem, ou seja, aquilo que se ensina nas escolas é uma forma particular de saber, o qual tem origem no saber acadêmico. Nesta ótica, apesar das diferentes perspectivas da Geografia, a maneira mais comum de ensiná-la e repassá-la aos alunos, têm sido através do discurso do professor, ou do material didático.
            No decorrer do texto, observa-se a história da Geografia e de suas principais correntes do pensamento geográfico. A discussão da formação e do ensino da Geografia tem suas bases constituídas na sua própria história, cada corrente geográfica contribuiu para a formação do pensamento geográfico atual.
            Hoje, a discussão contemporânea sobre os conteúdos de ensino, beneficia as reflexões os debates e produções sobre o ensino da Geografia, pois, na medida em que o aluno aprofunda sua capacidade de análise e compreensão, este desenvolve um olhar mais crítico sobre o que está aprendendo.
            Em suma, caminhos foram criados, em muitas vezes ambíguos, neste contexto, a Geografia tem passado por amplas tentativas de renovação seja ela acadêmica ou escolar. Não obstante, esse fenômeno inclui o homem como parte de toda mudança e transformação do espaço geográfico.
            No atual processo de globalização que envolve variadas questões geográficas (política, territorial, econômica, social, cultural e ambiental), cabe ao professor ser um agente de transformação social, mostrando os problemas e ao mesmo tempo, despertando nos alunos a consciência sobre seu papel como cidadãos, mostrando que ele faz parte, ativamente e passivamente na resolução dos problemas que envolvem a Geografia local e global.
O ato de avaliar e de ser avaliado mesmo que faça parte de nossas vidas em todos os momentos, ele tem sido uma tarefa árdua para alunos e professores durante toda a história da educação. A avaliação da aprendizagem tem sido encarada como o momento de punição para aqueles que não aprenderam o conteúdo ministrado em sala de aula. No entanto, a avaliação deve ser entendida como um momento de reflexão para toda a comunidade escolar. Ela precisa ocorrer durante todo o processo de ensino, por ser parte constitutiva deste processo. O objetivo da avaliação deve ser o de subsidiar o fazer pedagógico. Para que isso ocorra, ela deve ser contínua, participativa, diagnóstica e investigativa. As informações obtidas devem proporcionar o redimensionamento da prática pedagógica e educativa, reorganizando as práticas de todos os envolvidos nessa atividade, no sentido de avançar no entendimento do processo ensino-aprendizagem. Esse artigo traz algumas reflexões sobre a avaliação da aprendizagem e a coloca dentro de uma visão socioconstrutivista de ensino. Tentando demonstrar como deve ser a prática avaliativa em Geografia na perspectiva em que o aluno é responsável pela construção do de seu conhecimento e o professor um mediador nesse processo.
O termo avaliação da aprendizagem recebe diversos conceitos e interpretações, essa variação se deve ao posicionamento teórico-filosófico dos vários autores que discutem o tema. Segundo Libâneo (2004, p. 196), podemos entender o conceito de avaliação da aprendizagem como [...] o componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas. Com base nesta concepção, buscamos entender a maneira como a avaliação do processo educacional é feita e como determina e espelha a concepção educacional da prática docente. Além disso, a avaliação é fator determinante do processo de aprendizagem e sempre foi utilizada pela escola como uma forma de constatar a aprendizagem dos alunos, todavia, ao longo do tempo, a avaliação foi praticada de diversas formas. De acordo com Luckesi (2006), a pedagogia jesuítica definia com rigor os procedimentos considerados importantes a serem levados em conta num ensino eficiente, mesmo assim, privilegiavam o ritual das provas e exames; a pedagogia comeniana também priorizava os exames a fim de estimular o aprendizado dos alunos através do medo e a sociedade burguesa pregava o medo e o fetiche como mecanismos necessários. Ainda hoje, o que vemos imperando em nossas escolas é a avaliação enquanto medida, classificação, juízo de valores etc. Na maioria das vezes, o ato de avaliar é tido como um momento de punição para grande parte dos alunos e professores.
Baseando-se neste sentido, ainda há uma enorme distância na relação professor-aluno, baseada nos moldes do ensino tradicionalista, em que a avaliação é tida como o simples ato de aplicar provas e testes no final de cada bimestre para, assim, se poder somar a nota obtida para cada aluno. Entretanto, para vários autores como Hoffman (2000), Chaves (2003), Luckesi (1998, 2006), Anastasiou (2006) entre outros, a avaliação da aprendizagem pode se dar de uma outra forma, vinculada ao processo de ensino aprendizagem. “A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões 3 suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem” (LUCKESI, 1998, p. 81). Quando a avaliação se transforma em um instrumento auxiliar do ensino, ela passa a exercer sua verdadeira função, que é a de avaliar conhecimentos, conteúdos ensinados, objetivos propostos e alcançados, ou seja, avaliar aquilo que o aluno aprendeu, acompanhando sempre o processo como um todo. Para Sobrinho (2003), a avaliação da aprendizagem serve como base para a tomada de decisões e posições que produzem efeitos na vida das pessoas. As diferentes concepções de avaliação refletem fundamentos racionais e um corpo de princípios, metodologias, instrumentos e procedimentos próprios que a cada uma conferem uma feição característica, produzindo efeitos distintos e beneficiando diferentes agentes e destinatários. A avaliação pode se dar de várias formas e com a utilização de instrumentos diversificados (investigações, observações, provas, testes, trabalhos, exercícios, relatórios de campo etc.), de acordo com as diversas concepções e posicionamentos teórico-metodológicos de cada um. Quando a avaliação está comprometida com a aprendizagem, ela não representa mais um sacrifício para professores e alunos, pois os agentes do processo pensam e participam dela de maneira direta e efetiva. Sendo assim, estamos construindo um ensino mais concreto e democrático. Para Rabelo (1998, p.11), “avaliar é indispensável em toda a atividade humana e, portanto, em qualquer proposta de educação”. A prática avaliativa sob o olhar do socioconstrutivismo Toda prática de ensino é orientada por concepções e posicionamentos teóricofilosóficos, seja de maneira consciente ou não. Sendo assim, toda prática avaliativa também é assim orientada. Com base na visão, considerada aqui, tradicional, Chaves (2003) atesta que a avaliação assume um caráter regulador, formalista, disciplinador, autoritário e desvinculado do processo de ensino-aprendizagem, ou seja, de fora para dentro. Desse modo, o aluno deve devolver ao professor exatamente o que ele recebeu durante as aulas, não cabendo a ele a criatividade, nem a interpretação, não lhe é dada a chance de participar ativamente do seu processo de ensino aprendizagem.
Alguns pontos em que a autora Ana Clarissa Stefanello, destaca são: os aspectos cognitivos da percepção em Geografia, onde mencionam conceitos de autores renomados sobre o estudo da percepção, cada um com sua base de estudo, entre eles, Tuam; onde afirma que a ( percepção é um tanto a respostas dos estímulos  externos, como uma atividade proposital, na qual alerta que fenômenos são claramente restritos, enquanto outros retrocedem para a sombra ou são bloqueados), segundo Tuam, não apenas a percepção é relevante, como também a cognição, qual constitui  o fundamentos dos estudo geográficos.
Segundo a percepção da realidade constituída  individualmente e o objeto que se quer alcança. O renomado pensador Piaget; tem seus estudos citados por Oliveira, onde a adaptação representa o equilíbrio entre as ações humanas sobre o ambiente e vice-versa. Esclarece a função intelectual, composta por dois processo: a assimilação e a acomodação. Sendo que o primeiro sugere que indivíduo impõe sua organização ao meio. No segundo, ao contrario o meio restritivo age sobre o indivíduo.
Outro relato do livro, cita, Lynch; onde enfoca ainda a influência do aspecto da cidade na vida das pessoas e as possibilidades de melhora-las. Onde destacam  na sua estrutura seus ideais em quatro pilares: sendo 1, legibilidade, 2, construção da imagem, 3, estrutura e identidade, e 4, imaginabildade, onde segundo, Lynch, esses quatros aspectos são aplicados, nos estudos cidades, é como as cidades são projetadas pelos os residentes, é os não residentes. Entre outros artigos destaco pelo estudioso, segundo Lynch, afirma que a poluição visual é o principal problema na questão da organização urbana. Stefanello destaca, pedagogos contemporâneos  no Brasil, o progressista Anísio Texeira, a contribuição de Paulo Freire, a pedagogia  história crítica, cujos principais representantes são, Demerval Saviane, Jose Carlos Lebânio. Assim como representantes da dialética maxista também são citadas no livro, Makarengo e Gramsci, assim como na teoria progressista de George Suyders.
 O ensino de Geografia tem por objetivo levar os alunos a uma consciência da espacialidade das coisas, dos fenômenos que eles vivenciam, seja de modo direto ou não, como parte da história social, sendo o raciocínio espacial importante para a realização de práticas sociais variadas, já que essas práticas são práticas sócio-espaciais. Assim, o ensino de Geografia é de suma importância para oportunizar o aluno a acompanhar e compreender as transformações do mundo. Para que isso seja possível, não podemos mais negar a realidade em que o aluno está inserido, a construção de conceitos deve se dar a partir da inter-relação de conhecimentos cotidianos e científicos. 7 A teoria socioconstrutivista se apresenta como um caminho para que o ensino de geografia cumpra bem o seu papel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A alfabetização de adultos: ela é um quefazer neutro? Autor- Paulo Freire
Stefanello, Ana Clarissa. Metodologia do Ensino de História e Geografia. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia. Vol. 2.  Editora IBPEX.