Paranapiacaba: 'lugar
de onde se vê o mar', em tupi-guarani. Num dia claro, esta era a visão que
tinham os povos indígenas que passavam por ali, depois de subir a Serra do Mar
rumo ao planalto. No século XIX, naquele caminho íngreme utilizado pelos
índios, desde os tempos pré-coloniais, seria construída uma estrada de ferro
que mudaria a paisagem do interior paulista e ocasionaria a fundação da vila de
Paranapiacaba.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
ASSENTAMENTO DE SUMARÉ/SP
Centro Universitário
Anhanguera
Emanuel
de Oliveira
Israel
Gomes Leal
Luís
Ricardo Moreira Santos
Sueli
Ribeiro Soares
“VISITA AO ASSENTAMENTO
SUMARÉ I – SUMARÉ –SP.”
São Paulo
Novembro
2015
Emanuel de Oliveira RA:
6622368321
Israel Gomes Leal RA:
7046531814
Luís Ricardo Moreira
Santos RA: 6659384582
Sueli Ribeiro Soares RA: 1299101254
“VISITA AO ASSENTAMENTO
SUMARÉ I – SUMARÉ –SP.”
Atividade Prática Supervisionada –
ATPS que é parte do processo de
avaliação do 2º bimestre da disciplina Produção e Organização do
Espaço Brasileiro – Agrário e Urbano do
Curso de Geografia do Centro Universitário Anhanguera
Novembro
2015
SUMÁRIO
Introdução
04
Procedimentos Metodológicos
10
Caracterização do local objeto do trabalho 11
Considerações Finais 15
Referências Bibliográficas 16
INTRODUÇÃO
A luta pela terra
Este tema analisa a luta pela terra e
sua conquista no Brasil. A principal forma de luta é a ocupação organizada em
movimentos sociais. Em resposta o Estado cria assentamentos rurais. Vejamos
algumas contradições, a política praticada tem alcance reduzido, por ser
conservadora não é capaz de desconcentrar terras, não diminui desigualdades sociais,
não incentiva a permanência no campo. Consideraremos também a Amazônia
preservada, restando o centro-sul e Nordeste.
Palavras chaves: Ocupações de Terras,
assentamentos rurais, Reforma Agrária, Amazônia.
Em princípio os assentamentos
significam a conquista da terra, vale mencionar que o momento posterior será
conquistar condições de vida e produção na terra.
Falando de Brasil entre 2000 e 2006
foram registrados 86 movimentos sócio- territoriais, as áreas ocupadas são
latifúndios, terras devolutas e imóveis rurais onde aconteceram desrespeito às
leis ambientais e trabalhistas. De modo geral as terras em descumprimento da
função social definido no Artigo 186 (27) da constituição federal
Quando ocorre a ocupação de áreas
economicamente produtiva significa uma forma de protesto visto que pela
constituição elas não são sucessivas (artigo 185). Os movimentos iniciaram uma
luta contra a territorialização do agronegócio, pois suas práticas desrespeitam
a função social da terra prevista no artigo (186) da Constituição federal.
A reforma Agrária
A reforma Agrária deve contemplar o
acesso dos camponeses à terra, o fornecimento de condições básicas de vida e
produção.
Desde 1988 foram realizadas mais de
sete mil ocupações de terras, cerca de um milhão de famílias em resposta os
governos criaram 7230 assentamentos rurais abrangendo uma área total de 57,3
milhoes de hectares comportando 900 mil famílias.
A natureza estrutural dos problemas da
questão agrária exige ações além de política atual, devendo-se reconhecer que a
terra , por seu interesse social se diferencia dos outros bens passíveis de
apropriação privada, sendo a base para existência humana, portanto sua posse só
pode ser legitimada aos que façam cumprir seus papel social. O uso para fins
especulativos deve ser abolido, devendo ser determinante sua função social. Com
esta aplicação as terras subutilizadas ou não utilizadas deixariam de existir.
Outro fator que ressaltou-se é o
reconhecimento da agricultura camponesa com a função social de forma adequada,
pois será tratada como local de vida, produção e reprodução social. Destacamos
a relevância deste tipo de agricultura que atualmente é produtora da maior
parte dos produtos consumidos internamente, com contribuição para exportação.
Valorizar esta agricultura e expandi-la em detrimento do latifúndio e
agronegócio, minimizando conflitos.
As
organizações sindicais e os movimentos sociais foram e seguem sendo importantes
agentes da democracia brasileira. Nos próximos anos, será preciso retomar o
crescimento econômico com sustentabilidade e realizar as reformas estruturais.
Mais que não retroceder, é preciso avançar na política de desenvolver o país
com distribuição de renda e equidade social. Ou, nas palavras do papa
Francisco, "nenhum camponês sem terra, nenhuma família sem casa e nenhum
trabalhador sem direitos".
Osvaldo Russo, ex-presidente do Incra, é conselheiro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).
Osvaldo Russo, ex-presidente do Incra, é conselheiro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).
Estrutura
FUNDIARIA – MST
O
movimento dos trabalhadores rurais sem
terra –Movimento dos sem terra é fruto de uma questão agraria e histórica no
Brasil ,nasceu das lutas pela terra na região centro sul do Brasil
ao final da década de 70 e aos poucos se expandiu pelo Brasil inteiro
crido formalmente em Janeiro de 1984 no
Paraná hoje o movimento esta organizado em 22 estado com e mesma ideia de 1984
lutar pela terra,por reforma agraria, por uma sociedade mais justa sem explorador nem explorados.
AS ocupações foram a forma
i de bancos empresa e também de fazendas foi a forma mais eficiente de
se conquistar reforma agraria o modo para foi definido também no congresso de
1984 o hino e a bandeira do partido que não disputa eleição mas que luta pela igualdade de direitos
econômicos políticos e sociais, uma distribuição justa de renda o acesso de
toda a sociedade da terra e da moradia ,a busca de
participação igualitária da mulher e uma sociedade sem discriminações porá raça
,poder aquisitivo, religião etc.O MST tem como objetivo transformar a
sociedade.
"Quando ocupamos aquela terra, paramos de
morrer..."
(Domício, Sem Terra do Assentamento Ireno Alves,
MST, antiga Fazenda Giacometti, Paraná, Brasil)
(Domício, Sem Terra do Assentamento Ireno Alves,
MST, antiga Fazenda Giacometti, Paraná, Brasil)
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Bandeira
do Movimento dos Trabalhadores Sem terra-MST-
Terceiro
encontro nacional em 1987e II congresso1987, Realizado em Brasília.
Hino Do MST
Terceiro
encontro nacional em 1987e II congresso1987, Realizado em Brasília.
Vem, teçamos a nossa liberdade
braços fortes que rasgam o chão
sob a sombra de nossa valentia
desfraldemos a nossa rebeldia
e plantemos nesta terra como irmãos!
braços fortes que rasgam o chão
sob a sombra de nossa valentia
desfraldemos a nossa rebeldia
e plantemos nesta terra como irmãos!
Vem, lutemos punho erguido
nossa força nos leva a edificar
nossa pátria livre e forte
construída pelo poder popular.
nossa força nos leva a edificar
nossa pátria livre e forte
construída pelo poder popular.
Braço erguido, ditemos nossa história
sufocando com força os opressores
hasteemos a bandeira colorida
despertemos esta pátria adormecida
amanhã pertence a nós trabalhadores!
sufocando com força os opressores
hasteemos a bandeira colorida
despertemos esta pátria adormecida
amanhã pertence a nós trabalhadores!
Nossa força resgatada pela chama
da esperança no triunfo que virá
forjaremos desta luta com certeza
pátria livre operária camponesa
nossa estrela enfim triunfará!
da esperança no triunfo que virá
forjaremos desta luta com certeza
pátria livre operária camponesa
nossa estrela enfim triunfará!
Formas de Organização
A organização do movimento é social, portanto
sem nenhuma obrigação de prestar contas a nenhum órgão publico. Porém há
questionamento da opinião publica, pois se trata se de um movimento social não
há necessidade de ajudas do governo (comprovadas nos últimos anos)
A
maior forma de organização ocorre por meio de congressos a cada cinco anos A maior instância da organização é o Congresso Nacional,
que acontece a cada cinco anos. No entanto, este congresso é apenas para
ratificação das diretivas - não é um momento de decisões. Os coordenadores e os
dirigentes nacionais, por exemplo, são escolhidos no Encontro Nacional, que
acontece a cada dois anos. A Coordenação Nacional é a instância operacional
máxima da organização, contando com cerca de 120 membros. Embora um dos
principais dirigentes públicos do movimento seja, a organização prefere não rotular alguém
com o título de principal dirigente, evitando o personalismo. O MST adota o princípio
da direção colegiada, onde todos os dirigentes têm o mesmo nível de
responsabilidade.
O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e
religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária
e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de
financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para
a continuidade do movimento.
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
EM CONSTRUÇÃO
LIBRAS- a língua brasileira de sinais e sua importância para a comunidade surda
LIBRAS
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A COMUNIDADE SURDA
A linguagem de sinais é sem dúvida não
observada por muitas pessoas, ela só passa ser notada quando alguém da família
tem deficiência visual ou auditivo, passei por uma experiência em um evento no
salão de exposição de imigrantes REATECH 2013, onde ali utilizei um ônibus com
muitos surdos e mudo e ali todos ficaram interagindo um com o outro e eu
simplesmente me encontrava perdido sem saber ao menos o que eles conversavam, e
durante algumas horas que visitei observei o tamanho da população surdas e
mudas só na cidade de São Paulo, e que diversas empresas automobilísticas
passaram a investir em melhorias de modificações em seus veículos para esse
publico, assim também os meios tecnológicos e entre outros. A língua materna
dos surdos brasileiros e, como tal, pode ser fácil de ser aprendida por
qualquer pessoa interessada pela comunicação com esta comunidade. Como língua,
esta composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como
gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos preenchendo,
assim, os requisitos científicos para ser considerado instrumento linguístico
de poder e força. Possui todos elementos classificatórios identificáveis numa
língua e demanda prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. É
uma língua viva e autônoma, e que a cada tempo passa a ser mais reconhecida
tanto no núcleo educacional quanto nos lugares privados. Segundo Sánchez
(1990:17) a comunicação humana “é essencialmente diferente e superior a toda
outra forma de comunicação conhecida. Todos os seres humanos nascem com os
mecanismos da linguagem específicos da espécie, e todos os desenvolvem
normalmente, independentes de qualquer fator racial, social ou cultural”. Uma
demonstração desta afirmação se evidencia nas línguas oral-auditiva (usadas
pelos ouvintes) e nas línguas viso-espacial (usadas pelos surdos). As duas
modalidades de línguas são sistemas abstratos com regras gramaticais.
Entretanto, da mesma forma que as línguas orais-auditivas não são iguais,
variando de lugar para lugar, de comunidade para comunidade a língua de sinais
também varia. Dito de outra forma: existe a língua de sinais americana,
inglesa, francesa e varias outras línguas de sinais em vários países, bem como
a brasileira. A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída de
parâmetros primários e secundários que se combinam de forma sequencial ou
simultânea. Segundo Brito (1995, p. 36 – 41) os parâmetros primários são:
Configurações das mãos, em que as mãos tomam as diversas formas na realização
de sinais. De acordo com a autora, são 46 configurações de mãos na Língua
Brasileira de Sinais; Ponto de articulação, que é o “espaço em frente ao corpo
ou uma região do próprio corpo, onde os sinais são articulados. Esses sinais
articulados no espaço são de dois tipos, os que articulam no espaço neutro
diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como
a cabeça, a cintura e os ombros”; (BRITO, 1995). c) Movimento, que é um
“parâmetro complexo que pode envolver uma vasta rede de formas e direções,
desde os movimentos internos da mão, os movimentos do pulso, os movimentos
direcionais no espaço até conjuntos de movimentos no mesmo sinal. O movimento
que as mãos descrevem no espaço ou sobre o corpo pode ser em linhas retas,
curvas, sinuosas ou circulares em várias direções e posições”. (BRITO, 1995)
imagens google |
INCLUSÃO NA SALA DE AULA
É importantíssimo que você compreenda
que esta língua não é a língua de um país, mais é a língua de um povo que se denominam
de Povo Surdo . Os surdos deste povo são pessoas que se reconhecem pela ótica
cultural e não medicalizada, possuem uma organização política de vida em função
de suas habilidades, neste caso a principal é a habilidade visual, o que gera
hábitos também visuais e uma língua também visual. No entanto, a palavra –
surdo – possui vários sentidos. O mais usado é aquele ligado à ideia de doença,
de falta, de incapacidade, de deficiência. Nem todos os surdos se identificam
como surdos, ha aqueles que ouvem pouco e/ou usam a oralidade identificando-se
como deficientes auditivos, outros com o mesmo histórico preferem identificar-se
como surdo, logo não se tem uma definição exata do termo. Neste curso quando
nos referimos aos surdos, estamos nós referindo àqueles que utilizam a Libras
assim como você utiliza a Língua Portuguesa. Os surdos para identificar aqueles
que não são surdos costumam perguntar: _ Você é ouvinte? O termo ouvinte é uma
forma de reconhecer o não-surdo. Talvez não tenha ficado claro o suficiente
quem são os surdos e quem são os ouvintes, mas com certeza gradativamente com o
decorrer do curso você compreenderá o significado tais termos.
Quando falamos sobre cultura muitas
coisas podem vir a nossa mente, há diferentes culturas e diferentes modos de
conceituar cultura, depende do espaço onde ela é discutida. Aqui, neste espaço,
usamos o termo cultura para expressar o jeito de ser ou de estar inserido em
nosso país, e ressaltaremos a todos os momentos os jeitos de ser e estar no
mundo do povo surdo, ou seja, sobre cultura surda podemos dizer com as palavras
de Sá (p.01, 2006) que ““Cultura”, neste texto, é definida como um campo de
forças subjetivas que dá sentido(s) ao grupo”. No século XXI, mais do que
nunca, tem-se dado extremo valor à estética do corpo e da linguagem, mesmo que
ocultamente tem se mantido o paradigma da alta e da baixa cultura, precisamos
urgentemente igualar eles com a maioria e ser , precisam falar, ver, ouvir,
andar fazer parte de uma cultura dita padrão para então serem considerados
incluídos na sociedade. O embate acontece exatamente porque existe um campo de
forças subjetivas que dá sentido(s) ao grupo, ou seja, existe a Cultura Surda e
é a língua de sinais a marca subjetiva que dá sentido(s) a esta cultura. Os
surdos são organizados social e politicamente, possuem um estilo de viver que é
próprio de quem usa a visão como meio principal de obter conhecimento. A
cultura surda é também híbrida e mestiça, pois não se encontra isolada no
mundo, está sempre em contato direto com outras culturas e evolui da mesma
forma que o pensamento humano.
Encerro com um grupo de meninas que são
surdas mas que empresas de aparelhos auditivos tem facilitados a vida delas
porque agora elas conseguem entender muitas coisas que falo e com isso tem
incluído eles em nossos meios de conversas no dia a dia.
BIBLIOGRAFIA
https://www.google.com.br/search?q=fotos+da+cidade+de+palhano+ceara&espv=2&biw=1224&bih=578&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwicl_DRs8DJAhWGhJAKHfRMBAoQ_AUICSgE#tbm=isch&q=GESTOS+DE+LIBRAS&imgrc=-dwOuOkAgIyf6M%3A
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/inclus%C3%A3o-social-do-surdo-reflex%C3%B5es-sobre-contribui%C3%A7%C3%B5es-da-lei-10436-%C3%A1-educa%C3%A7%C3%A3o-aos-profissi
Pontos Geográficos do Mosteiro de São Bento
Mosteiro São Bento
A visita ao Mosteiro de São
Bento busca enriquecer os estudos realizados na Geografia sobre a história da
nossa cidade e, assim, compreender que a São Paulo de hoje é fruto do processo
histórico de ocupação e transformação de sua paisagem ao longo do tempo, a
visita tem como
objetivo fazer com que os alunos compreendam a dinâmica de inserção espacial
das diversas expressões religiosas na região central da cidade de São Paulo,
buscar entender como esse espaço
foi organizado através de um mosaico religioso.
Constantemente os seres humanos organizam e
reorganizam o espaço; redefinem as dinâmicas e limites espaciais; redimensionam
suas necessidades; constroem alianças no interior do espaço; ampliam suas
possibilidades e, por isso, ampliam o espaço; finalmente, movimentam-se e
fixam-se nos espaços disponíveis nas cidades.
Se isso acontece com todas as atividades humanas,
compreendidas como atividades práticas sócio-históricas, com a religião isto se
repete. A religião é, também, uma visão de mundo
que dá às pessoas instrumentos para se moverem e configurarem o espaço. Além
disso, ao mesmo tempo em que a religião é configurada pela sociedade localizada
em determinado espaço, ela também configura a organização social que nele
ocorre.
Texto elaborado pelo Prof. Francisco Pinto
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Pontos geográficos do Teatro Municipal
Teatro Municipal
Devido à chegada do café em São Paulo
faz com que a cidade passasse por uma série de transformações e a partir da
década de 1880, o número de habitantes nesse período cresceu com a vinda dos
imigrantes e o fim da escravatura, com os
imigrantes em São Paulo seu
destino de trabalho foi para lavoura de café, mas muitos deles acabaram
migrando para a cidade de São Paulo e assim aumentando as construções de
moradias na capital.
Assim vemos geograficamente o espaço
sendo expandido em diversos lugares passando a ter suas demarcações, e assim
vemos a ação do mercado imobiliário da época em crescimento pelo fato dos
imigrantes se locomoverem para o centro e ainda pouco tempo depois a
inauguração do Teatro Municipal e com o tempo a construção do viaduto do Chá facilitando
o acesso da rua Itapetininga e a Direita com o Teatro Municipal o viaduto foi
utilizado para e elite paulistana e esse acesso era cobrado.
imagens google |
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E assim a cidade foi crescendo e se modernizando, São Paulo passa a
ingressar em uma época de modernidade, e nesse período é implementado na cidade
de planejamento urbano onde visavam a prolongar e alargar as avenidas, ruas e
várzeas, para uma cidade que vinha crescendo com esse contingente passou a ter
mais espaço.
Com as transformações ocorrida na cidade uma grande população em massa, o
centro se expandindo com suas construções e faltava uma coisa para atrair essa
grande massa, a cidade necessitava de criar espaços de cultura e lazer para os
habitantes que aqui estavam. E um dos maiores exemplos de espaço cultural
naquela época foi o Teatro Municipal com sua arquitetura diferenciada foi
considerada arrojada para aquela época, o Teatro Municipal modificou a paisagem
ao redor, movimentou o turismo atraindo grandes públicos.
Desde o seu inicio a capital de São Paulo recebeu diversos eventos
internacionais esse movimento promove uma grande transformação no Brasil,
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texto elaborado pelo Prof. LUÍS RICARDO
Mercado Municipal de SP
Mercado
Municipal
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A
valorização do espaço público como local de encontro das populações urbanas,
integrando o dia-a-dia das populações, o Mercadão se enquadra perfeitamente
neste importante papel da geografia de São Paulo.
Não
só encontro da população que reside em São Paulo, mas de todos os brasileiros e
estrangeiros que buscam conhecer nossa história e experimentar suas delícias
alimentícias. Suas vitrines, bancas e quiosques são expressão diversas formas
culturais.
A
natureza dos produtos é variada, indo de secos e molhados, hortaliças e
quitutes. Peças artesanais que evidenciam tradições passadas, de geração e
geração, também compões este espaço geográfico.
O
Mercado acaba atraindo consumidores e turistas, degustando sabores exóticos,
pratos e saberes populares tradicionais.
Mercadão
sua importância na Geografia Política, econômica e física: Na história do
Mercadão constatamos que sua construção na várzea do Carmo, nas imediações do
Parque Dom Pedro II, bem ao lado do Rio Tamanduateí, principal via de
transporte fluvial da cidade em 1925. Os produtos chegavam das chácaras e
aportavam nesse entreposto para atender os comerciantes. O edifício deveria
estar á altura da emergente “metrópole do Café”, que queria ganhar ares cosmopolita,
deixando para trás as construções coloniais. Numa mistura de estilos
arquitetônicos – neogótico, neobarroco e neoclássico, cujas elegantes fachadas
se impunham na paisagem.
Outro
fato importante aconteceu em 1932 a Revolução Constitucionalista, quando o
prédio do Mercado foi requisitado, antes da inauguração, para servir de paiol e
estocou armas e munições das tropas paulistas. Após a Revolução foi inaugurado
“O mais vasto edifício municipal de sua espécie na América do Sul”, como
anunciou o Jornal O Estado de São Paulo, que foi considerado, na época,
“majestoso demais para sua finalidade”.
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O
Mercado foi restaurado na gestão da Prefeita Marta Suplicy (2001-2004), o
projeto tratou o espaço como centro gastronômico, acessibilidade dos portadores
de deficiências físicas, acondicionamento do lixo, doca de carga e descarga
adequada, “piso flutuante” sobre galerias; reforma do telhado, novas luminárias
e pintura original, melhorias no entorno e calçadas mais amplas. Ao longo de
oito décadas de existência, o Mercado manteve seu charme, tradição e qualidade
de seus inúmeros produtos, sendo aclamado por uma fiel e variada clientela, que
inclui donas de casa, goumets, proprietários e chefs de restaurantes. Como um
marco Geográfico importantíssimo para São Paulo, sobretudo na região do
Central, onde finalizamos nosso “Rolê”.
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elaboração: Prof. ISRAEL
Fonte:
Correio Gourmand. www. Correiogourmand.com.br
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