Centro Universitário
Anhanguera
Emanuel
de Oliveira
Israel
Gomes Leal
Luís
Ricardo Moreira Santos
Sueli
Ribeiro Soares
“VISITA AO ASSENTAMENTO
SUMARÉ I – SUMARÉ –SP.”
São Paulo
Novembro
2015
Emanuel de Oliveira RA:
6622368321
Israel Gomes Leal RA:
7046531814
Luís Ricardo Moreira
Santos RA: 6659384582
Sueli Ribeiro Soares RA: 1299101254
“VISITA AO ASSENTAMENTO
SUMARÉ I – SUMARÉ –SP.”
Atividade Prática Supervisionada –
ATPS que é parte do processo de
avaliação do 2º bimestre da disciplina Produção e Organização do
Espaço Brasileiro – Agrário e Urbano do
Curso de Geografia do Centro Universitário Anhanguera
Novembro
2015
SUMÁRIO
Introdução
04
Procedimentos Metodológicos
10
Caracterização do local objeto do trabalho 11
Considerações Finais 15
Referências Bibliográficas 16
INTRODUÇÃO
A luta pela terra
Este tema analisa a luta pela terra e
sua conquista no Brasil. A principal forma de luta é a ocupação organizada em
movimentos sociais. Em resposta o Estado cria assentamentos rurais. Vejamos
algumas contradições, a política praticada tem alcance reduzido, por ser
conservadora não é capaz de desconcentrar terras, não diminui desigualdades sociais,
não incentiva a permanência no campo. Consideraremos também a Amazônia
preservada, restando o centro-sul e Nordeste.
Palavras chaves: Ocupações de Terras,
assentamentos rurais, Reforma Agrária, Amazônia.
Em princípio os assentamentos
significam a conquista da terra, vale mencionar que o momento posterior será
conquistar condições de vida e produção na terra.
Falando de Brasil entre 2000 e 2006
foram registrados 86 movimentos sócio- territoriais, as áreas ocupadas são
latifúndios, terras devolutas e imóveis rurais onde aconteceram desrespeito às
leis ambientais e trabalhistas. De modo geral as terras em descumprimento da
função social definido no Artigo 186 (27) da constituição federal
Quando ocorre a ocupação de áreas
economicamente produtiva significa uma forma de protesto visto que pela
constituição elas não são sucessivas (artigo 185). Os movimentos iniciaram uma
luta contra a territorialização do agronegócio, pois suas práticas desrespeitam
a função social da terra prevista no artigo (186) da Constituição federal.
A reforma Agrária
A reforma Agrária deve contemplar o
acesso dos camponeses à terra, o fornecimento de condições básicas de vida e
produção.
Desde 1988 foram realizadas mais de
sete mil ocupações de terras, cerca de um milhão de famílias em resposta os
governos criaram 7230 assentamentos rurais abrangendo uma área total de 57,3
milhoes de hectares comportando 900 mil famílias.
A natureza estrutural dos problemas da
questão agrária exige ações além de política atual, devendo-se reconhecer que a
terra , por seu interesse social se diferencia dos outros bens passíveis de
apropriação privada, sendo a base para existência humana, portanto sua posse só
pode ser legitimada aos que façam cumprir seus papel social. O uso para fins
especulativos deve ser abolido, devendo ser determinante sua função social. Com
esta aplicação as terras subutilizadas ou não utilizadas deixariam de existir.
Outro fator que ressaltou-se é o
reconhecimento da agricultura camponesa com a função social de forma adequada,
pois será tratada como local de vida, produção e reprodução social. Destacamos
a relevância deste tipo de agricultura que atualmente é produtora da maior
parte dos produtos consumidos internamente, com contribuição para exportação.
Valorizar esta agricultura e expandi-la em detrimento do latifúndio e
agronegócio, minimizando conflitos.
As
organizações sindicais e os movimentos sociais foram e seguem sendo importantes
agentes da democracia brasileira. Nos próximos anos, será preciso retomar o
crescimento econômico com sustentabilidade e realizar as reformas estruturais.
Mais que não retroceder, é preciso avançar na política de desenvolver o país
com distribuição de renda e equidade social. Ou, nas palavras do papa
Francisco, "nenhum camponês sem terra, nenhuma família sem casa e nenhum
trabalhador sem direitos".
Osvaldo Russo, ex-presidente do Incra, é conselheiro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).
Osvaldo Russo, ex-presidente do Incra, é conselheiro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).
Estrutura
FUNDIARIA – MST
O
movimento dos trabalhadores rurais sem
terra –Movimento dos sem terra é fruto de uma questão agraria e histórica no
Brasil ,nasceu das lutas pela terra na região centro sul do Brasil
ao final da década de 70 e aos poucos se expandiu pelo Brasil inteiro
crido formalmente em Janeiro de 1984 no
Paraná hoje o movimento esta organizado em 22 estado com e mesma ideia de 1984
lutar pela terra,por reforma agraria, por uma sociedade mais justa sem explorador nem explorados.
AS ocupações foram a forma
i de bancos empresa e também de fazendas foi a forma mais eficiente de
se conquistar reforma agraria o modo para foi definido também no congresso de
1984 o hino e a bandeira do partido que não disputa eleição mas que luta pela igualdade de direitos
econômicos políticos e sociais, uma distribuição justa de renda o acesso de
toda a sociedade da terra e da moradia ,a busca de
participação igualitária da mulher e uma sociedade sem discriminações porá raça
,poder aquisitivo, religião etc.O MST tem como objetivo transformar a
sociedade.
"Quando ocupamos aquela terra, paramos de
morrer..."
(Domício, Sem Terra do Assentamento Ireno Alves,
MST, antiga Fazenda Giacometti, Paraná, Brasil)
(Domício, Sem Terra do Assentamento Ireno Alves,
MST, antiga Fazenda Giacometti, Paraná, Brasil)
imagens google |
Bandeira
do Movimento dos Trabalhadores Sem terra-MST-
Terceiro
encontro nacional em 1987e II congresso1987, Realizado em Brasília.
Hino Do MST
Terceiro
encontro nacional em 1987e II congresso1987, Realizado em Brasília.
Vem, teçamos a nossa liberdade
braços fortes que rasgam o chão
sob a sombra de nossa valentia
desfraldemos a nossa rebeldia
e plantemos nesta terra como irmãos!
braços fortes que rasgam o chão
sob a sombra de nossa valentia
desfraldemos a nossa rebeldia
e plantemos nesta terra como irmãos!
Vem, lutemos punho erguido
nossa força nos leva a edificar
nossa pátria livre e forte
construída pelo poder popular.
nossa força nos leva a edificar
nossa pátria livre e forte
construída pelo poder popular.
Braço erguido, ditemos nossa história
sufocando com força os opressores
hasteemos a bandeira colorida
despertemos esta pátria adormecida
amanhã pertence a nós trabalhadores!
sufocando com força os opressores
hasteemos a bandeira colorida
despertemos esta pátria adormecida
amanhã pertence a nós trabalhadores!
Nossa força resgatada pela chama
da esperança no triunfo que virá
forjaremos desta luta com certeza
pátria livre operária camponesa
nossa estrela enfim triunfará!
da esperança no triunfo que virá
forjaremos desta luta com certeza
pátria livre operária camponesa
nossa estrela enfim triunfará!
Formas de Organização
A organização do movimento é social, portanto
sem nenhuma obrigação de prestar contas a nenhum órgão publico. Porém há
questionamento da opinião publica, pois se trata se de um movimento social não
há necessidade de ajudas do governo (comprovadas nos últimos anos)
A
maior forma de organização ocorre por meio de congressos a cada cinco anos A maior instância da organização é o Congresso Nacional,
que acontece a cada cinco anos. No entanto, este congresso é apenas para
ratificação das diretivas - não é um momento de decisões. Os coordenadores e os
dirigentes nacionais, por exemplo, são escolhidos no Encontro Nacional, que
acontece a cada dois anos. A Coordenação Nacional é a instância operacional
máxima da organização, contando com cerca de 120 membros. Embora um dos
principais dirigentes públicos do movimento seja, a organização prefere não rotular alguém
com o título de principal dirigente, evitando o personalismo. O MST adota o princípio
da direção colegiada, onde todos os dirigentes têm o mesmo nível de
responsabilidade.
O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e
religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária
e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de
financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para
a continuidade do movimento.
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
Apesar de os movimentos organizados pela
reforma agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às Ligas
Camponesas — associações
de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 — o MST
entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social
camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram
no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias
por favor real, de acordo com o direito feudal português, o que excluiu em princípio grande parte da
população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador
da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras .
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar
sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no Paraná e Santa Catarina,
no Sul do Brasil, destaca-se a
COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA,
sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da Coapar, em Andradina, no interior de São Paulo. Embora com razão social de empresa no regime de sociedade limitada, funciona como um verdadeiro
condomínio produtivo. A criação de cooperativas é estimulada, embora as famílias que
hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os
agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor
qualidade de vida que os agricultores não organizados.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Utilizamos
como principal procedimento metodológico a observação na maior parte do
trabalho e coleta de informações que nos eram passadas pelos orientadores
Sonia, Altair e Fabio( da esquerda para direita).
EM CONSTRUÇÃO
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